Eu tive que fazer três conexões até chegar em Palmas. A primeira foi em Salvador. Cheguei e fui brindada com o pôr do sol, coisa mais linda de se ver.
Quem já foi no aeroporto de Salvador, deve ter sentido a energia gostosa que a cidade tem. Logo na saída do desembarque, fica um pequeno grupo tocando berimbau, lá dentro mesmo. Isso é pra dar as boas vindas e fazer com que as pessoas entrem no clima da Bahia.
Tive que ficar 2 horas zanzando por lá, até a hora do próximo voo.
Vamos atentar para o seguinte detalhe: cheguei em Brasília à noite, no dia 20/04/10, véspera de feriado e do... aniversário de 50 anos da cidade!!!! Vocês conseguem imaginar como estava aquele aeroporto??? Parecendo um formigueiro!
Pra onde quer que se olhasse, dava pra ver o vai e vem de homens engravatados (provavelmente políticos) e mulheres puxando suas malinhas Louis Vuitton.
Olha, eu sei que geralmente em aeroportos as coisas são bem mais caras do que em qualquer outro local, mas sinceramente, Brasília se superou. Coisas simples, por preços estratosféricos. Fiquei andando por lá, esperando o tempo passar (até porque estava praticamente impossível sentar lá, tava realmente lotado!) Diante daquele absurdo de preços nas lojas, vi de longe uma loja com cartaz de 50% Off. Fui lá dar uma olhadinha. Ao olhar a vitrine, me deparo com isso:
Olhe mais de perto...
Pelamordasanta!!! Tudo tem limite! Uma sandália Havaiana, dessas que a gente compra no supermercardo e que deve custar no máximo R$ 25,00, por R$ 72,00???? Ah, tá, tava com desconto de 50%...
Comi um croissant e tomei um capuccino (em pé, naquelas mesinhas dos cafés, que eu detesto!) pra aguentar até chegar em Palmas, porque francamente, não dava pra contar com o lanche da Gol (leia-se: suco de laranja e um pacote com 1 cookie - isso mesmo: 1 cookie apenas no pacote!) e também qualquer refeição que eu fizesse naquele antro de extorsão ia me custar um rim!!!
Como era de se esperar, o voo atrasou, os passageiros começaram a ficar estressados, toda hora anunciavam um portão de embarque diferente. A gente corria pro portão informado, depois de alguns minutos já anunciavam que o portão ia ser outro, uma bagunça. Como eu tava muito cansada e louca pra chegar logo, ficava sentada, esperando que tudo se decidisse. O pior de tudo é que eu tinha sentado ao lado de uma tomada, pra carregar a bateria do celular, e toda hora tinha que tirar o carregador da tomada, localizar o próximo portão, e catar outra tomada por lá.
Mas, depois de 12 horas de viagem, eu finalmente cheguei ao meu destino tão esperado, e ao chegar havia um príncipe me esperando...
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