Querido Diário: Matando a saudade

Vamos aos trabalhos: meu feriadão foi lindo e fofo!!! Eu e Amor viajamos pra nos encontrar no meio do caminho (meio do caminho é só modidizer, já que o coitado teve que viajar umas 18 horas pra chegar lá). Mas valeu muito a pena (como sempre vale, afinal temos feito muitos sacrifícios ao longo dos anos para estarmos juntos). A programação era basicamente pra ficarmos juntos, porque a grana estava super curta, ao contrário da saudade, que tava enorme. Mesmo assim, na segunda demos um pulinho em Salvador.

Tava tendo uma exposição em homenagem aos 50 anos da Barbie no Salvador Shopping. Uma coisa linda!!!! Me vi voltando à infância, quando meu sonho era ter uma Barbie, mas ela custava os olhos da cara. Quando morávamos em Itaberaba, Candi tinha uma amiga (se não me engano, o apelido era Svet – ela era gringa) que tinha uma coleção de Barbies, cada uma mais luxuosa do que a outra. As bonecas tinham um closet lotado. Um monte de sapatinhos, bolsas e acessórios. A gente ia brincar lá, e eu sonhando com o dia em que teria a minha própria Barbie. Depois de um bom tempo (e muita economia) minha mãe me deu uma. Eu tinha o maior cuidado, lavava o cabelo dela com shampoo, desembaraçava no maior cuidado. Bom, resumindo: hoje ela não é tão cara assim (nem é tão barata), tá mais acessível às meninas e acho que não tem tanta variedade como antes, talvez pelo fato de não ser mais fabricada pela Estrela, que na época era a fábrica dos sonhos de qualquer criança (nunca esqueço das propagandas de Natal, que faziam a gente suspirar na frente da televisão e ficar pensando: “Como eu queria ter nascido rica”). Pois é, a danada tá completando 50 anos, com o corpinho de 18, toda conservadona. Na exposição tinha desde a primeira boneca até as edições especiais lançadas em todo o mundo. Uma coisa espetacular!!!! Fiquei encantada. Depois faço um post separado pra mostrar as fotos.

Lá pelas tantas da tarde, céu desabando lá fora, namorado ficou agoniado pra assistir ao jogo do Flamengo. A gente foi então num restaurante super phino de lá, Vila Porteña, que tinha uns telões e pra sorte do meu flamenguista preferido, tava tendo happy hour com chopp dobrado. Saímos de lá com o Mengão detonando o São Paulo de virada e namorado quase trocando as pernas de tanto chopp. Rsrs

No domingo acordamos pra tomar café, tempo feio lá fora, voltamos pra dormir e só fomos acordar lá pro meio da tarde, estômago roncando. Banho tomado, fomos na rodoviária pra verificar horário de ônibus, depois passeamos e comemos uma coisinha.

Segunda, nada pra fazer, Feira de Santana é uma cidade bem feiosa, povo mal educado e malandro (o taxista me roubou, safado!) acabamos indo pra onde????? Shops. Imagine shopping no Dia das Crianças!!!!!! Ainda mais numa cidade que não tem muita opção de lazer (peolo menos foi o que eu senti). Barulho infernal, praça de alimentação lotada, pais loucos com os filhos a tiracolo, cheios de pacotes (nem quero imaginar aquilo ali em véspera de Natal). À noite, o momento mais chatinho, o da despedida. Eu fui antes, meu ônibus chegou às 19:30 e ele ficou lá esperando o bus que iria chegar por volta das 22:00 e levá-lo pra bem longe de novo...
Bom, resumo da ópera, apesar do pouco tempo, da pouca grana e das poucas opções de divertimento foi tudo muito maravilhoso e agora é só esperar Dezembro chegar pra que ele venha desfrutar as delícias da Bahia, sua terra querida (que brega!!!!)
Semana bombando, pernas pro alto toda noite, porque senão não aguento.